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Ampliação de R$ 2,8 milhões no tratamento de água beneficia Vale do Caí

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Sitel   governador inaugura ampliação da ETA
Sitel governador inaugura ampliação da ETA Foto: Ascom / Corsan
Por Letícia Bonato, com informações da Corsan

Comunidades e indústrias de Triunfo e Montenegro foram beneficiadas, nesta sexta-feira (18), com a ampliação do sistema de distribuição de água potável da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). A Estação de Tratamento de Água (ETA) da Superintendência de Tratamento de Efluentes Líquidos e Resíduos Sólidos (Sitel) aumentou a capacidade de produção de 30 para 60 litros por segundo, com investimento de mais de R$ 2,8 milhões. A inauguração na sede da Sitel, no Polo Petroquímico de Triunfo, teve a presença do governador José Ivo Sartori.

O aumento na capacidade de tratamento de efluentes industriais do Polo se dá pela instalação de um segundo bloco hidráulico e a substituição de 8 mil metros de rede com diâmetro de 300 milímetros no entorno do Polo Petroquímico, bem como no Distrito Industrial e comunidades vizinhas ao sistema dos municípios.

A expansão beneficia pelo menos 5,2 mil habitantes de Triunfo e 229 empreendimentos do entorno da cidade e Montenegro, além do Distrito Industrial e do presídio estadual montenegrinos.

Para Sartori, o benefício traz desenvolvimento humano e econômico à comunidade do Vale do Caí. "O governo do Estado tem a obrigação de facilitar o atendimento às pessoas. Avançamos o sinal para entregar um serviço melhor com tratamento de esgoto diferenciado. O avanço tecnológico e o incentivo à pesquisa têm todo o nosso apoio", afirmou.

A ampliação da ETA permitirá que a Corsan atinja os menores índices de perda de água, que registraram média acumulada de 28,13% neste ano. "Temos aqui, desde 1982, a responsabilidade de devolver efluentes sem prejudicar o meio ambiente. Estamos aumentando a eficiência com redução dos custos num esforço conjunto para prestar melhores serviços no Polo", ressaltou Flávio Presser, presidente da Companhia.

Desenvolvimento regional

O investimento de R$ 2,3 milhões envolve a substituição da rede, tubulações e assentamentos, mais R$ 420 mil para a instalação e início da operação do segundo bloco e R$ 105 mil em equipamentos.

"Pensamos num futuro melhor para o Rio Grande do Sul e é essa produção que vai servir de exemplo para outros estados e internacionalmente", enfatizou o secretário de Obras, Saneamento e Habitação, Fabiano Pereira. "Somos parceiros da Corsan e estamos expandindo cada vez mais nossa rede. O governador nos mostra que, com coragem e determinação, vamos fortalecer as indústrias do Polo", acrescentou o prefeito de Triunfo Valdair Gabriel Kuhn.

Tecnologia de ponta para reduzir custos

Na Sitel, as autoridades visitaram o laboratório onde está sendo desenvolvido o novo equipamento que permitirá obter informações sobre a performance da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) 300 vezes mais rápido do que os procedimentos atuais. O Sistema de Respirometria, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande (Furg), tem investimento de R$ 469.780,80.

A utilização do respirômetro online possibilitará, de forma inédita, simular diferentes estratégias de controle operacional usando ferramentas avançadas de computação fluidodinâmicas em cluster (sistema entre computadores) de alto desempenho. A cooperação técnica entre Furg e Corsan amplia a colaboração entre entes públicos, privados e centros de pesquisa para gerar inovação.

O professor Fabrício Santana explicou que o projeto produz protótipos em benefício de estações de tratamento gaúchas, com redução nos custos de até 20%, para futuramente comercializar o produto. "O aparelho prevê redução do tempo de análise sobre a demora na quantificação do parâmetro utilizado no controle de estações. Hoje, esse processo leva 5 dias. Com o novo equipamento, será de apenas 20 minutos, ajudando na tomada de decisões e reduzindo custos de energia", esclareceu.

A respirometria é o processo de medição e interpretação da taxa de consumo de oxigênio por unidade de tempo e de volume. Atualmente, o produto utilizado ainda é fabricado fora do Estado. Enquanto custa em média R$ 400 mil, se importado, a produção na Sitel deve reduzir o valor para apenas R$ 15 mil. A ferramenta deve estar à disposição em três meses.

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