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Companhia apresenta PPP do Saneamento na Câmara de Canoas

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Audiência pública na Câmara de Vereadores de Canoas
Audiência pública na Câmara de Vereadores de Canoas

O diretor-presidente da Corsan, Flávio Ferreira Presser, participou de audiência pública na Câmara de Vereadores de Canoas, na tarde desta quinta-feira (7). A atividade tratou da parceria público-privada (PPP) para universalização dos serviços de esgotamento sanitário em nove municípios da Região Metropolitana.

Na ocasião Presser realizou uma apresentação sobre o projeto, detalhando a modelagem, o arranjo institucional e o cronograma da PPP. O dirigente ressaltou que o saneamento gera uma série de externalidades, ou seja, benefícios acarretados pela implantação dos serviços. “A coleta e o tratamento de esgotos promovem melhorias à saúde pública, aumento da produtividade no trabalho, valorização imobiliária, preservação ambiental e geração de renda e de empregos, além de várias outras consequências positivas”. O presidente frisou que, de acordo com estimativas técnicas, a PPP gerará um balanço total de custos e benefícios na ordem de R$ 23,2 bilhões para a sociedade.

Presser informou que será investido R$ 1,85 bilhão em obras de ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário, a fim de universalizar os serviços em até onze anos nos municípios beneficiados pelo projeto. Conforme o gestor, a PPP representa um caminho viável para manter a Corsan pública e salientou que, dos 317 municípios atendidos pela Companhia, 30 correspondem a 53% do faturamento – e 147 municípios representam 5%. “A visão estratégica da Corsan é de manter essas 30 cidades para, assim, suportar o seu compromisso social com as demais. A PPP é necessária porque não podemos perder as maiores cidades ao deixar de cumprir os compromissos assumidos com elas, previstos nos planos municipais de saneamento. Não se trata de privatização, mas de uma alternativa para agilizar a realização dos investimentos necessários”.

Após a explanação do presidente, o engenheiro da Companhia José Homero Finamor Pinto explicou o andamento das obras de esgotamento sanitário em Canoas e a metodologia utilizada no cálculo das tarifas de água e esgoto, foram respondidas perguntas da audiência. “As entidades e representantes que se manifestaram contrários à PPP, que diziam  defender os serviços puramente estatais de saneamento, questionaram por que teria a Corsan perdido financiamentos por conta de falta de projetos, bem como o aumento das tarifas decorrentes dessa nova prestação de serviço. A primeira das questões traz embutida uma crítica à Corsan e ao seu desempenho, e a segunda, se não contestada, pode inviabilizá-la em curto prazo pelos déficits que geraria. Acabaram alguns vereadores defendendo a municipalização dos serviços”, afirmou Presser. Também estiveram presentes funcionários da Corsan e autoridades estaduais e municipais.

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