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Corsan garante que água de Santa Maria é de qualidade

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Diretor de Operações, Eduardo Carvalho, esteve em Santa Maria nesta sexta feira (20)
Diretor de Operações, Eduardo Carvalho, esteve em Santa Maria nesta sexta feira (20)

O diretor de Operações da Corsan, Eduardo Carvalho, esteve em Santa Maria nesta sexta-feira (20), representando a direção da Companhia. O diretor esteve reunido com o prefeito Jorge Pozzobom e técnicos locais para esclarecer e tirar dúvidas às autoridades e à população de Santa Maria a respeito da qualidade da água que a empresa distribui em todo o Estado. Em sua manifestação ele informou que a água tratada e distribuída à população de Santa Maria atende todos os parâmetros de potabilidade exigidos pela legislação (Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017, do Ministério da Saúde; e da Portaria nº 320/2014, da Secretaria Estadual da Saúde), em especial quanto à sua desinfecção. Nesse sentido, assegura-se que a sua qualidade está devidamente atestada e que ela pode ser consumida sem qualquer receio, não possuindo assim relação confirmada com a recente notícia de surto de síndrome febril ou de toxoplasmose”. 

Carvalho ressalta que a companhia adota, de forma rigorosa e criteriosa, processos e procedimentos consagrados no tratamento de água, os quais resultam em eficiente barreira contra os variados tipos de contaminação hídrica. Dessa forma, são realizados diversos exames e análises durante o processo de tratamento, os quais, de modo simplificado, consistem nas etapas de clarificação (remoção de impurezas que conferem cor e turbidez), de desinfecção (eliminação de microorganismos patogênicos) e de fluoretação (adição de flúor, para prevenção de cárie dentária), por meio da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Santa Maria. “Paralelamente a isso, há também o sistemático controle analítico dos resultados obtidos, que são realizados por meio de laboratórios próprios (em Santa Maria, na ETA, e em Porto Alegre), visando aferir a conformidade dos parâmetros exigidos e atuar de forma preventiva/corretiva para as possíveis alterações que surjam no processo”, afirma o diretor da Corsan.

Esse monitoramento é permanente, e se estende desde a captação da água in natura, passando pelo processo de tratamento, e segue até a rede de distribuição, culminado na entrada de água do usuário (quadro de medição). Dessa forma, sistematicamente, são coletadas amostras para realização de análises que contemplam todos os parâmetros exigidos pelas legislações nacionais (Ministério da Saúde) e Estaduais (Secretaria da Saúde), tanto de água bruta oriunda do manancial de abastecimento quanto da água tratada. Este controle é histórico em todos os municípios abastecidos pela Corsan e denota o amplo conhecimento e responsabilidade da companhia em relação às condições de sua matéria-prima e do produto final que é disponibilizado aos clientes.

Em relação à possível contaminação pelo protozoário Toxoplasma Gondii, que tem sido citada em vários meios de comunicação e redes sociais, ele informa que os valores de turbidez da água filtrada pela ETA de Santa Maria, nos meses de fevereiro e março de 2018 (época do aparecimento do “surto febril”) situaram-se em concentrações que atendem à legislação, conforme constatado pela Vigilância Sanitária em inspeção realizada em 13 de abril, e que os valores menores ou iguais a 0,3 Unidades de Turbidez, eliminam a possibilidade de contaminação da água tratada pelo protozoário em questão, considerando o tamanho de partícula do mesmo (0,4 a 0,8 micrômetros, semelhante ao tamanho de partícula do Criptosporydium, outro organismo potencialmente patogênico controlado pela legislação). Por fim ele afasta a possibilidade de contaminação hídrica para a toxoplasmose, já que é a que tem a menor probabilidade de ocorrência, especialmente quando se trata de água tratada, sendo preferenciais a contaminação por ingestão de fezes de gatos contaminados, consumo de carne crua ou mal cozida (de porco, carneiro ou vaca) onde os períodos de incubação variam de 10 a 23 dias em caso de ingestão de carne e de 5 a 20 dias quando o motivo é o contato com fezes de gatos.

Além disso, esclarece o diretor da Companhia, todos os resultados do monitoramento realizado pela Corsan são constantemente disponibilizados para os órgãos fiscalizadores do Município e do Estado, e alimentam o “Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua)”, que é um instrumento do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para consumo Humano (Vigiagua). “Portanto, todo esse sistema interdisciplinar de monitoramento de água distribuída à população possui um rigoroso processo de controle, o qual, ao fim, permite assegurar o nível qualidade estabelecido pela legislação vigente. Todas essas informações se encontram à disposição para esclarecer qualquer controvérsia relacionada à possibilidade de contaminação da água tratada e distribuída, pela Corsan, para o município de Santa Maria”. Ele concluiu ressaltando que “cumpre informar que episódios de enfermidades dessa natureza podem ter origem em outros meios de veiculação, que não apenas o hídrico. Assim, entende-se que qualquer informação que associe surtos de doenças com a água distribuída pela Corsan, só deve ser considerada mediante a devida comprovação, atestada por laudo laboratorial competente”.

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